quinta-feira, 30 de junho de 2011

Manifesto Incompleto para o Crescimento, por Bruce Mau

Por Bruce Mau, fundador do studio Bruce Mau Design

1. Permita que os eventos o mudem.
Você tem de estar disposto a crescer. O crescimento é algo diferente que acontece com você. Você produz isto. Você vive isto. Os pré-requisitos para o crescimento: a abertura a eventos experimentais e a vontade de ser mudado por eles.

2. Esqueça o bom.
Bom é uma quantidade conhecida. Bom é o que todos nós concordamos. Crescimento não é necessariamente bom. Crescimento é um processo de exploração ininterrupto que pode ou não ceder à nossa pesquisa. Enquanto se mantiver fixado ao bom você nunca terá um crescimento real.

3. Processo é mais importante que resultado.
Quando o resultado conduz o processo, você só vai para onde já estivemos. Se o processo conduz ao resultado, podemos não saber para onde iremos, mas saberemos que queremos estar lá.

4. Ame seu experimentos (como se fosse uma criança feia).
A alegria é o motor do crescimento. Explore a liberdade de considerar seus trabalhos como experiências maravilhosas, tentativas, ensaios e erros. Veja além e permita-se a diversão de errar todos os dias.

5. Vá fundo.
Quanto mais fundo você for, mais provável que você descubra algo de valor.

6. Capture acidentes.
A resposta errada é a resposta certa em busca de uma questão diferente. Colecione respostas erradas como parte do processo. Faça perguntas diferentes.

7. Estude.
Um estúdio é um lugar de estudos. Use a necessidade de produção como uma desculpa para estudar. Todos serão beneficiados.

8. Flutue.
Permita-se a vagar sem rumo. Explore adjacências. Falte com julgamento. Adie a crítica.

9. Comece por qualquer lugar.
John Cage nos diz que não saber por onde começar é uma forma comum de paralisia. Seu conselho: comece por qualquer lugar.

10. Todo mundo é um líder.
O crescimento acontece. Sempre que acontece, deixe-o emergir. Aprenda a segui-lo quando faz sentido. Deixe qualquer um liderar.

11. Colha ideias.
Edite aplicações. Idéias precisam de um ambiente dinâmico, fluido e generoso para sustentar a vida. Aplicações, por outro lado, beneficiam-se de rigor crítico. Produza um alto índice de idéias para as aplicações.

12. Mantenha-se em movimento.
O mercado e suas operações têm uma tendência a reforçar o sucesso. Resista a isso. Permita que o fracasso e a migração façam parte de sua prática.

13. Vá mais devagar.
Desvincule-se da rigidez do tempo e oportunidades surpreendentes podem se apresentar.

14. Não seja legal.
Legal é medo conservador vestido de preto. Livre-se de limites desta espécie.

15. Faça perguntas estúpidas.
Crescimento é alimentado por desejo e inocência. Avalie a resposta, não a questão. Imagine aprender por toda sua vida no ritmo de uma criança.

16. Colabore.
O espaço entre pessoas trabalhando juntas é cheio de conflitos, atritos, discussões, alegrias, prazeres e vasto potencial criativo.

17. ____________________.
Intencionalmente deixado em branco. Deixe espaço para as idéias que você ainda não teve e para as idéias dos outros.

18. Fique até tarde.
Coisas estranhas acontecem quando você foi longe demais, permaneceu por muito tempo, trabalhou duro e está separado do resto do mundo.

19. Trabalhe a metáfora.
Cada coisa tem a capacidade de representar algo diferente do que realmente aparenta ser. Trabalhe essas possibilidades de representação.

20. Tenha cuidado ao assumir riscos.
Tempo é genético. Hoje é o filho de ontem e os pais de amanhã. O trabalho que você faz hoje irá criar seu futuro.

21. Repita-se.
Se você gosta de algo, faça novamente. Se você não gosta de algo, faça novamente.

22. Crie suas próprias ferramentas.
Misture suas ferramentas afim de construir coisas únicas. Até mesmo ferramentas simples podem revelar novos caminhos de exploração. Lembre-se, ferramentas ampliam nossas capacidades. Mesmo uma ferramenta pequena pode fazer uma grande diferença.

23. Esteja sobre os ombros de alguém.
Você pode viajar mais longe levado pelas conquistas daqueles que vieram antes de você. E a vista é muito melhor.

24. Evite o software.
O problema do software é que todo mundo tem.

25. Não limpe sua mesa.
Você pode encontrar algo de manhã que não pode ver esta noite.

26. Não entre em competições premiadas.
Apenas não entre. Não é bom para você.

27. Leia apenas as páginas da esquerda.
Marshall McLuhan fez isso. Diminuindo a quantidade de informação, deixamos espaço para o que ele chamou de “noodle”, o simplório.

28. Crie novas palavras.
Expanda o léxico. As novas condições exigem uma nova maneira de pensar. O pensamento exige novas formas de expressão. A expressão gera novas condições.

29. Pense com sua mente.
Esqueça a tecnologia. Criatividade não é dependente de dispositivos.

30. Organização = Liberdade.
Inovações verdadeiras no design ou qualquer outro campo acontece no contexto. Esse contexto é normalmente algum tipo de empreendimento colaborativo administrado. Frank Gehry, por exemplo, só foi capaz de conceber o Bilbao (Museu Guggenheim Bilbao) porque seu estúdio pôde entregá-lo no orçamento. O mito de uma divisão entre “criativos” e “engravatados” é o que Leonard Cohen chama de “charmoso artefato do passado”.

31. Não peça dinheiro emprestado.
Mais uma vez, um conselho de Frank Gehry. Mantendo o controle financeiro, mantemos o controle criativo. Não é exatamente ciência atômica, mas é surpreendente como é difícil manter esta disciplina, e quantos falharam.

32. Ouça com atenção.
Cada colaborador que entra na nossa órbita traz com ele ou ela um mundo mais estranho e complexo do que qualquer coisa que poderíamos imaginar. Ao ouvir os detalhes e as sutilezas das suas necessidades, desejos ou ambições, dobramos o seu mundo para o nosso próprio. Nenhum dos dois lados será mais o mesmo.

33. Explore.
A largura de banda do mundo é maior do que a de seu aparelho de TV ou a Internet, ou até mesmo de um ambiente totalmente imersivo, interativo, renderizado dinamicamente, orientado a objeto, em tempo real, simulado graficamente por computador.

34. Cometa erros mais rapidamente.
Esta não é minha idéia – eu peguei emprestado. Acho que pertence a Andy Grove.

35. Imite.
Não seja tímido por isso. Tente chegar o mais perto possível. Você nunca vai conseguir todo o caminho e a diferença pode ser verdadeiramente notável. Temos apenas de olhar para Richard Hamilton e sua versão de copo grande de Marcel Duchamp para ver o quão rico, descreditado e subutilizado é como técnica.

36. Não ligue.
Quando você esquecer as palavras, faça como Ella Fitzgerald: invente outra coisa, mas não palavras.

37. Quebre, estique, dobre, esmague, rache, vinque.

38. Explore o outro lado.

A grande liberdade existe quando evitamos acompanhar todas as inovações tecnológicas. Não podemos encontrar a ponta disto porque está sob algum pé. Tente usar equipamentos antigos que se tornaram obsoletos pelo ciclo econômico, mas ainda ricos em potencial.

39. Pausas para cafés, passeios de táxi, salas verdes.
O crescimento real frequentemente acontece fora de onde esperamos que aconteça, nos espaços intersticiais – o que Dr. Seuss chama de “lugares de espera”. Hans Ulrich Obrist uma vez organizou uma conferência de ciência e arte com toda a infraestrutura de uma conferência – as festas, conversas, almoços, recepções – mas sem conferência de verdade. Aparentemente foi um enorme sucesso e gerou muitas colaborações.

40. Evite campos delimitados.
Pule cercas. Fronteiras disciplinares e regimes regulatórios são tentativas de controlar o lado selvagem da criatividade. Elas são muitas vezes os esforços compreensíveis para ordenar processos múltiplos, complexos e evolutivos. Nosso trabalho é pular cercas e cruzar campos.

41. Ria.
Pessoas que visitam o estúdio costumam comentar sobre o quanto nós rimos. Desde que eu tive consciência disso, uso como um barômetro de como estamos confortáveis ao nos expressarmos.

42. Lembre-se.
Crescimento só é possível como um produto da história. Sem memória, a inovação é apenas novidade. A história dá uma direção ao crescimento. Mas a memória nunca é perfeita. Cada memória é uma imagem degradada ou composta de um momento anterior ou evento. Isso é o que nos torna conscientes de sua qualidade como um passado e não um presente. Isso significa que cada memória é nova, uma construção parcial diferente de sua fonte, e, como tal, um potencial para o crescimento em si.

43. Poder para o povo.
Jogar só pode acontecer quando as pessoas sentem que têm controle sobre suas vidas. Nós não podemos ser livres agentes se não somos livres.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A genialidade dos Artista

Como o ser humano é extraordinário,capaz de feitos incríveis capaz de criar arte da maneira mais criativa possível,muita das vezes inimagináveis!Deixo aqui alguns desses exemplo.Espero que gostem e que principalmente sirva de inspiração:
Cubos de Rubik
Criada pelo Cube Works Studio, essa é uma colaboração de arquitetos gráficos que usam o Cubo de Rubik para fazer retratos incríveis.
Parafusos
Andrew Myers é um dos mais pacientes escultores nos dias de hoje. É praticamente um multi-artista com um processo minimalista. Esta escultura começa com um painel de compensado de madeira como base, coloca páginas de um livro de telefone em cima e faz uma média de 8.000 a 10.000 buracos, com a mão. De brocas e parafusos nasce um rosto.
Giz de cera
A artista Christian Faur cria retratos em 3D feitos inteiramente de giz de cera! Devido à natureza tridimensional do lápis, as imagens da superfície individual parecem mudar de forma como se move sobre o espaço da galeria. As imagens desaparecem completamente quando vistas de perto, permitindo que se possa ler o objeto na horizontal. Hipnotizante e bonito.

CD`s
A agência de publicidade TBWA de Milão, Itália não ficou de fora de nossa seleção. Com uma ideia brilhante para a inauguração do Primeiro Andar Under, uma revista de cultura pop de vanguarda, eles produziram cartazes de vários artistas usando CDs!
Dados
Para se despedir de um amigo que partiu dessas para melhor, Frederick McSwain decidiu fazer uma homenagem, usou 13.138 dados para criar um retrato imenso do amigo. O retrato recebeu o nome de “Die”.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Viagem debaixo da terra

Arte debaixo dos pés(no metrô de Estocolmo, Suécia). Inaugurado em 1950, o Tunnelbana, como ele é chamado, é composto de 100 estações, sendo 47 subterrâneas, e muitas delas construídas na própria rocha. Um trabalho repleto de cores, formas e texturas que transforma o trajecto de qualquer um em uma verdadeira viagem psicadélica.











segunda-feira, 20 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

Alexandre Farto aka Vhils




O conceito por detrás do cartaz do S.joão de Braga



Este ano, os girassóis do S João de Braga celebram uma cidade mais sustentável e ecológica. Em 2011, Braga tornou-se uma das cidades pioneiras na adesão à rede piloto mobi—e isso enche-nos de orgulho! Tanto, que quisemos festeja-lo numa das festas mais emblemáticas da cidade—e o girassol, flor que procura o sol, uma fonte de energia natural e ecológica, é o símbolo perfeito para isso.
Assim, a cidade enche-se de girassóis. Girassóis grandes, amarelos ou ainda mais coloridos, porque S João é sinónimo de muita cor, animação e diversão, de Verão, calor e sol, numa festa que é alegre e popular.Tripledesing

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nightsurf

"Nightsurf"dirigido pelo director e surfista Iker Elorrieta mostra um vídeo filmado a noite onde a lua,as estrelas sintonizam com o mar e com os surfistas parecendo filmado em outro planeta

The Crimes of Minds Project


The Crimes of Minds, um projeto que rola de abril a outubro na França com participação de vários artistas de diferentes países como: C215, Guy Denning, Jef Aérosol, David Walker, Best Ever… para fazer intervenções em vinte muros da cidade de Brest, com a intenção de trazer mais vida e expressão e deixar a arte e o graffiti acessível a todos e assim criando uma grande galeria aberta (museu urbano).